terça-feira, 11 de abril de 2017

Duas igrejas foram atacadas no Egito

 
“Um dia de alegria se tornou em uma dolorosa tragédia; minha alma está amarga e meu espírito está chorando de dor e agonia”



 Egito
Neste domingo, houve explosões em duas igrejas no Egito, deixando mais de 40 mortos e cerca de 100 feridos, no total. A primeira fica em Tanta, a quinta maior cidade do país e a outra em Alexandria, considerada uma das mais importantes cidades do mundo. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelos atentados, através de uma agência de notícias, a Amaq, que é favorecida pelos militantes, tornando-se o primeiro ponto de publicação sobre seus crimes na atualidade.

 Na ocasião dos ataques, cristãos egípcios celebravam o Domingo de Ramos. “Um dia de alegria se tornou em uma dolorosa tragédia”, disse um dos colaboradores da Portas Abertas. Sabe-se que, na igreja em Tanta, o explosivo foi colocado debaixo de um banco. A polícia isolou a área enquanto o esquadrão antibomba trabalhava no local em busca de outros explosivos. O segundo atentado aconteceu algumas horas depois, através de um homem-bomba, em Alexandria, que fica a 200 quilômetros do Cairo. “Minha alma está amarga e meu espírito está chorando de dor e agonia. Que o Senhor tenha misericórdia do Egito”, disse o colaborador.

 Infelizmente, os cristãos no Egito são alvos de constantes atentados. Só em janeiro, mais de 10 casas de cristãos foram vandalizadas, outras 3 saqueadas e comércios, em uma pequena vila do Egito, que pertenciam a eles, destruídos. O ataque aconteceu simplesmente por que uma comunidade cristã planejava abrir uma igreja no local. Em dezembro, outros 27 cristãos morreram após o lançamento de uma bomba sobre uma igreja no Cairo. Leia mais na matéria Comunidade cristã é atacada durante culto.

 O Egito é o 21º país na atual Lista Mundial da Perseguição, onde os cristãos representam apenas 10% da população. A liberdade de religião é uma ilusão para quem se decide por Cristo e a violência contra os “adoradores da cruz”, como os jihadistas costumam chamar nossos irmãos, está cada vez mais intensa. A menos que o governo encontre uma maneira de abordar essas questões, os grupos extremistas podem desestabilizar o país e intensificar uma perseguição ainda maior aos cristãos. Ore pelos nossos irmãos no Egito.

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 Postado: 11 de abril de 2017

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