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Um grupo de igrejas na Argélia estabeleceu o dia 18 de outubro como o Dia Internacional de Oração pelos cristãos do país. A data relembra o primeiro aniversário do...

Advogados e ativistas se manifestam contra decisão do judiciário do Irã

Advogados e ativistas escreveram uma carta aberta ao chefe do judiciário do Irã, pedindo para que a decisão de tirar a guarda de Lydia dos pais adotivos, Sam Khosravi e...

Cristão ex-muçulmano é chicoteado por beber vinho no Irã

O cristão ex-muçulmano Mohammad Reza (Youhan) Omidi foi chicoteado 80 vezes no dia 14 de outubro, por beber vinho como parte da santa ceia, no Irã. É ilegal que os...

Novos conhecimentos ajudam viúva cristã a sonhar novamente

Hoje é o Dia do Professor e a Portas Abertas agradece a todos que compartilham com os alunos a causa da Igreja Perseguida. Nesta data, também lembramos daqueles...

China e Cuba entram no Conselho de Direitos Humanos da ONU, apesar da perseguição religiosa

Países envolvidos em em violações da liberdade religiosa, como China, Rússia, Paquistão e Cuba, foram eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas para o Conselho de...

Estudante cristã é morta em Bangladesh

A jovem cristã Rukhia Raut, de 23 anos, sofreu agressão sexual e depois foi morta por extremistas islâmicos. Ela era de uma família pobre do Norte de Bangladesh e cursava...

domingo, 28 de outubro de 2012

Cristãos palestinos sofrem e perseveram por amor à fé

  “Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”. Romanos 8.18


 O cristianismo é uma realidade cada vez mais residual no território em que Jesus nasceu e viveu. Hoje os cristãos representam pouco mais de 1% da população israelita e palestina.

 “Nunca me esquecerei de suas orações por mim e pela minha família. Eu pude senti-las, e elas tocaram meu coração de maneira poderosa. Elas me encheram de força e capacidade para suportar aquele terrível acontecimento. Suas orações por mim são como uma bengala que me ajuda a andar e a manter o equilíbrio aonde quer que eu vá”.

 As palavras acima foram ditas por Pauline Ayyad, esposa de Rami Khader Ayyad, ex-diretor da única livraria cristã da Faixa de Gaza (Palestina), sequestrado e assassinado em 2007, após sofrer uma série de ameaças de radicais islâmicos. Um grupo ligado à Al Qaeda, que atuava em Gaza, assumiu a responsabilidade por lançar bombas na livraria e tambem por matar Rami. O casal Ayyad tinha dois filhos; quando Rami foi morto, Pauline estava grávida de 5 meses de uma menina. Hoje Pauline e seus três filhos passam bem, mas sofreram muito e ainda sofrem com a perda de Rami.

 A realidade dos cristãos palestinos é muito dura, principalmente para aqueles que vivem na Faixa de Gaza, região governada pelo partido islâmico Hamas. Os cristãos de Gaza sofrem com diversos problemas psicológicos devido à pressão feita pelas forças do governo, além disso, sofrem com o desemprego, com o isolamento da sociedade, com um sentimento latente de insegurança, etc. Muitos, inclusive crianças, estão traumatizados pelas crueldades que aconteceram e ainda acontecem em Gaza.

 Em outras áreas da Palestina*, como em Belém, a população cristã diminuiu drasticamente nos ultimos 20 anos, de 60 para apenas 10%. Na Cisjordânia, há situações de discriminação e danos de propriedades cristãs. Isso ocorre devido aos constantes ataques e pressões que a comunidade cristã sofre por parte das autoridades locais e do fanatismo religioso. Mesmo assim é possivel notar a presença de cristãos, por exemplo, em Belém, Ramallah, Nablus e outros locais. Em Nablus, no norte da Cisjordânia, restam hoje, aproximadamente, 500 cristãos – há 40 anos eles eram 3.000.

 Mesmos sem grande peso político ou econômico, os cristãos asseguram que a sua presença na Palestina nunca irá desaparecer. “Somos poucos, somos pequenos, mas estamos aqui e permaneceremos”, afirma um cristão palestino.

 O Auxílio da Portas Abertas

 A Portas Abertas tem atuado em diversos países ao redor do mundo para socorrer cristãos em situações de vulnerabilidade, discriminação e perseguição religiosa. Nos últimos anos a Portas Abertas tem atuado em parceria com a Sociedade Bíblica Palestina para dar assistencia às famílias que, por causa dos conflitos entre israelenses e palestinos, perderam o contato com seus entes queridos e vivem em situação de pobreza extrema.

 “Com a ajuda da Portas Abertas Internacional, pudemos socorrer muitas famílias necessitadas e devolver o sorriso aos rostos das pessoas marginalizadas”, disse um membro da Sociedade Bíblica da Palestina.

 Nesses projetos, dezenas de famílias foram ajudadas com cestas básicas, remédios e materiais hospitalares.

 A Portas Abertas também atua, na Palestina, através do Musalaha, um ministério de reconciliação entre jovens israelenses e palestinos. Organizando reuniões esporádicas, seminários e conferências, o Musalaha procura unir, através do amor de Cristo, jovens que foram separados pelo ódio e segregação.

 Que possamos orar pela paz em Israel/Palestina, e para que muçulmanos e judeus se rendam ao incomparável amor de Cristo Jesus.

 *Historicamente o termo Palestina abrange todo o território que hoje está dividido entre o Estado de Israel e as áreas habitadas por árabes palestinos, "Faixa de Gaza e Cisjordania", respectivamente sob o governo do Hamas e da Autoridade Nacional Palestina.

   Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

“Prefiro morrer como cristã do que sair da prisão sendo muçulmana”

 Perto dos 40 anos de idade, a paquistanesa Asia Bibi se tornou conhecida no mundo inteiro. Casada com Ashiq Masih, mãe de cinco filhos e empregada na fazenda de um latifundiário muçulmano, sua vida não parecia muito divergente das demais mulheres de sua região; até que a data de 19 de junho de 2009 marcou sua história para sempre


  Apesar de sua rotina exaustiva, comum às mulheres de uma geração que trabalha fora para ajudar no sustento da casa, todos os dias e para onde quer que fosse, Asia carregava consigo algo de muito de valor; algo que, para as autoridades do Paquistão, foi considerado um crime gravíssimo.

 Certo dia, enquanto cumpriam suas funções durante o expediente da sexta-feira, 19 de junho, Asia e suas colegas de trabalho conversavam. Convertida ao cristianismo em um país de maioria muçulmana, Asia não partilhava da mesma fé que as outras mulheres e o diálogo, polêmico por natureza sempre que envolve religião e crença, evoluiu para uma discussão.

 A intolerância religiosa e o extremismo que reina entre a maior parte dos devotos fanáticos falou mais alto naquela tarde também. Asia foi intimada a abandonar sua fé e o Deus em quem cria e voltar a servir Alá no islamismo. Certa da escolha que havia feito, Asia rebateu as muçulmanas com frases como: “Jesus está vivo, mas Maomé morto. O nosso Cristo é o verdadeiro profeta de Deus. Maomé não é real. Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade, e Maomé, o que fez por vocês?”

 Tais declarações bastaram para provocar a ira e o descontrole daquelas que ali estavam; Asia foi brutalmente agredida pelas mulheres que, diariamente, conviveram com ela por anos. A polícia foi chamada ao local e, mais uma vez, a lei da justiça parcial prevaleceu: em 8 de novembro de 2010, Asia Bibi se tornou a primeira mulher condenada à pena de morte por enforcamento pelo crime de blasfêmia.

 A partir daí, protestos e movimentos diversos se seguiram por todo o mundo. Organizações de direitos humanos, jornalistas e autoridades do governo falaram publicamente em favor de Asia. No entanto, mesmo com toda a mobilização que se formou em torno do caso, no próximo mês completará dois anos que ela aguarda, na prisão, por um julgamento que considere ambos os lados antes de deferir a sentença.

 Se durante o período em que estava livre, Asia já sofria perseguição por ser cristã; agora, encarcerada e proibida de conviver com sua família, a situação é bem pior. Fontes afirmaram que ela foi torturada e maltratada; impedida de beber água ou comer, por dias.

 O caso de Asia permanece sem atualizações, porém, ela não foi a única a sofrer por causa de sua fé. Salman Taseer, muçulmano liberal, ex-governador da província de Punjab, foi assassinado por seu guarda pessoal, porque agiu em defesa da causa de Asia Bibi. Shahbaz Bhatti, ministro federal e único cristão no gabinete paquistanês, foi morto por se opor à lei da blasfêmia que condenou Asia. Nos últimos anos, foram registradas 45 acusações por blasfêmia; dessas, 43 pessoas foram mortas em execuções extrajudiciais.

 Como já falado em notícia publicada no site da Portas Abertas Brasil, “Asia não é apenas uma pobre figura atrás das grades. Ela é uma mulher, uma esposa, uma mãe, uma irmã, e uma filha. A Igreja que ora por ela precisa se lembrar que ela é uma mulher real, e que tudo o que enfrenta no seu cotidiano é real”.

 Por sua fé, Aasiya Noreen (como também é conhecida) sente na pele a Palavra de Deus escrita em Mateus 5.10, que diz: “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Asia Bibi ainda está viva por causa das orações da Igreja; como o mar, que permanece cheio d’água porque as águas dos rios não cessam de correr até ele. Por quanto tempo mais você irá orar por essa cristã? A responsabilidade de pregar o evangelho e clamar pela Igreja Perseguida é nossa também.

   Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

Extremistas ateiam fogo à Igreja protestante na Indonésia

 Um grupo não identificado incendiou a Igreja Pentecostal Madele, na cidade de Poso. A reação rápida de membros da Igreja, com o auxílio de alguns muçulmanos, manteve a situação sob controle, limitando os danos. Em outro incidente, a explosão de uma bomba feriu três pessoas, incluindo dois agentes da polícia


 A cidade de Poso, na província de Sulawesi Central, Indonésia, tem sido palco da violência sectária* contra a minoria protestante local. Durante a noite de domingo (21), radicais atearam fogo à Igreja Pentecostal Madele. A rápida intervenção dos irmãos presentes conteve a propagação do fogo e poupou o templo de danos mais graves. O chefe de polícia Eko Santoso confirmou a motivação religiosa do incidente e informou que o ataque anti-cristão "ocorreu à noite, em torno da meia-noite".

 A Indonésia é o maior país muçulmano do mundo, mas o distrito de Poso tem uma grande comunidade cristã. Seu território já sediou confrontos sangrentos de intolerância religiosa que deixaram milhares de mortos em ambos os lados.

 O fogo teve início quando a caixa do correio, encharcada com gasolina, foi incendiada. Primeiro, as chamas se espalharam para a residência do pastor. A ação do corpo de bombeiros e voluntários impediu que o incêndio destruísse os dois edifícios. O líder cristão Aben agradeceu publicamente os aldeões, incluindo "alguns muçulmanos", que ajudaram a proteger o prédio da igreja.

 Mais violência

 Segunda-feira (22), outros dois carros-bomba explodiram perto de um posto policial, ferindo três pessoas; incluindo dois agentes em serviço no momento. Investigadores acreditam que o posto foi alvo de um ataque terrorista de natureza religiosa.

 "O grupo usou um dispositivo sofisticado que detonou a bomba remotamente, através de um telefone celular", relatou um agente. Nas últimas semanas, edifícios cristãos, incluindo locais de culto, têm sofrido ataques significativos.

 Em outro caso, dois agentes policiais foram assassinados sob circunstâncias misteriosas. Eles desapareceram enquanto investigavam um ataque recente contra um membro proeminente da comunidade cristã. Seus corpos foram encontrados depois de oito dias, ao lado de uma estrada, perto de um centro de formação ligado a um grupo extremista muçulmano.

 Histórico

 Entre 1997 e 2001, cristãos e muçulmanos envolveram-se em um conflito violento nas ilhas vizinhas de Sulawesi e Maluku. Milhares de pessoas morreram e centenas de igrejas e mesquitas foram destruídas. Casas foram destruídas e cerca de meio milhão de pessoas ficaram desabrigadas, somente em Poso, foram 25 mil.

 Em 20 de dezembro de 2001, os dois lados chegaram a um acordo, assinado em Malino, depois de uma iniciativa de paz do governo. A população local é igualmente dividida entre cristãos e muçulmanos.

 Apesar do acordo de paz, incidentes terroristas continuaram e deixaram um rastro de vítimas inocentes. Um dos casos mais terríveis, que causou indignação em todo o mundo, foi a decapitação de três meninas cristãs em seu caminho para a escola. Os autores do crime, que aconteceu em outubro de 2005, foram extremistas muçulmanos.

 *Violência sectária: termo usado para definir guerras ideológicas, religiosas, étnicas ou raciais.

   Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

Ataque à bomba em área cristã de Beirute deixa oito mortos

 Sexta-feira (19), cristãos reviveram as memórias da guerra civil que arruinou a cidade tempos atrás. Além das oito pessoas que morreram, outras 80 ficaram feridas


 Um carro-bomba abalou uma área cristã da capital libanesa, Beirute, na última sexta-feira, 19 de outubro, matando, pelo menos, oito pessoas; incluindo o general Wissam al-Hassan, oficial de segurança máxima libanês.

 O ataque também feriu cerca de 80 pessoas e aconteceu próximo ao escritório do Partido Cristão, que abertamente desaprova o governo do presidente Bashar al-Assad no país vizinho, Síria.

 Forças de segurança e equipes de resgate procuraram por sobreviventes entre os edifícios em ruínas, carros e janelas estilhaçadas. A imprensa libanesa declarou que o atentado foi considerado um dos mais graves em Beirute, em anos.

 A explosão contribuiu para confirmar os temores de que a Síria planejava ataques contra o Líbano, que cuida de milhares de refugiados sírios, muitos deles cristãos.

 "Todas as casas estavam caindo. Deus me protegeu e me manteve vivo. Mas não temos mais nada agora, nem teto, janelas ou portas. Tudo está destruído", disse uma cristã idosa.

 Impressionadas com a violência do ataque, as pessoas que ainda podiam andar socorreram as vítimas ao redor. Em um comunicado publicado pela agência de notícias BosNewsLife, um repórter da rede local Voz da América disse que falou com várias pessoas que viram ou ouviram a explosão.

 "Uma dessas pessoas mora a cerca de uma quadra de onde aconteceu a explosão. Ela me disse que no início pensou que era um terremoto", contou o repórter Jeff Neumann.

 "Todas as janelas da farmácia do outro lado da rua foram quebradas. Vi pelo menos, oito carros completamente destruídos. Tinha muito concreto e vidro espalhados por toda parte. Fios elétricos caídos, foi um caos total", disse.

 Segundo testemunhas, hospitais libaneses informaram que precisavam de doadores de sangue para ajudar a tratar os feridos. Um canteiro de obras de uma das novas torres residenciais de luxo de Beirute foi convertido em um hospital de campo improvisado pela Cruz Vermelha.

 O ataque de sexta-feira (19) foi um dos mais sangrentos desde que o ex-ministro Rafik Hariri foi morto na explosão de um caminhão-bomba infiltrado em seu comboio, em Beirute, em 2005.

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

Na Tanzânia, cristãos são ameaçados por radicais islâmicos

 Igrejas foram queimadas, carros e prédios destruídos. Os cristãos enfrentam forte perseguição por parte de fundamentalistas islâmicos. Um menino de 13 anos corre risco de morte; uma adolescente foi presa, acusada falsamente de blasfêmia. Ore pela Tanzânia


 A população da Tanzânia é dividida em 31% de muçulmanos e 54% de cristãos, embora a frequência à igreja seja de apenas 8% dos crentes. De acordo com o líder cristão Bernadin Mfumbusa, o número de adeptos ao Islã está crescendo. Desde meados dos anos 1980, pregadores itinerantes da Arábia Saudita e do Sudão têm entrado no país e espalhado a doutrina fundamentalista e intolerante do Islã. Consequentemente, os muçulmanos têm ganhado mais espaço com suas reivindicações políticas e têm se tornado mais agressivos em seus ataques verbais.

 As demandas para a aplicação da lei Sharia e instituição de tribunais Kadhi (ambos islâmicos) são cada vez mais altas; há reivindicações para que as sextas-feiras se tornem feriados e para que a Tanzânia se junte à Organização de Cooperação Islâmica (OCI). Mfumbusa disse recentemente à organização Aid to the Church in Need (Ajuda à Igreja que Sofre, tradução livre), que houve um aumento acentuado de madrassas (escolas islâmicas) e mulheres usando véu pelas ruas do país, acrescentando: "Nas escolas da igreja, que também são frequentadas por crianças muçulmanas, devemos ser muito sensíveis e cautelosos para evitar quaisquer incidentes indesejáveis."

 Como no Quênia, a legislação americana antiterrorista, promulgada após o "11 de setembro", tem alimentado as divergências entre as religiões. Os cristãos são, geralmente, pacíficos, enquanto que os muçulmanos agem por conta de um objetivo bastante forte, alegando que as leis do país os prejudicam propositadamente.

 Nos preparativos para as eleições de 2005 o partido cristão Chama Cha Mapinduzi (CCM), alcançou votos muçulmanos ao prometer estabelecer tribunais Kadhi no país. No entanto, depois de vencer a eleição, o CCM arquivou sua promessa. Desde então, a religião passou a dominar a política da Tanzânia. E as tensões continuam aumentando.

 Em 10 de outubro, Zakaria Hamisis Mbonde, de 12 anos, estava voltando para casa da madrassa onde estudava, levando seu Alcorão, quando se deparou com seu amigo cristão Emmanuel Mwinuka, de 13 anos. Quando Emmanuel perguntou a Zakaria se podia ver seu Alcorão, Zakaria o avisou que o livro sagrado tinha o poder de transformar qualquer um que o contaminasse com mentiras em um cachorro ou uma cobra. Seguiu-se uma discussão, levando Emmanuel a refutar a afirmação de Zakaria, terminando por urinar em seu Alcorão.

 Ao chegar em casa, naturalmente os pais de Zakaria quiseram saber o que havia acontecido com seu Alcorão. A notícia se espalhou por toda Ward Mbagala de Dar es Salaam, maior cidade da Tanzânia e as tensões entre ambos os grupos religiosos se intensificaram. Para acalmar a multidão, a polícia prendeu Emmanuel. Levou-o à delegacia para interrogatório e o manteve lá para sua própria segurança. Após as orações da sexta, 12 de outubro, centenas de muçulmanos enfurecidos cercaram a delegacia, exigindo que Emmanuel fosse entregue a eles para que pudessem decapitá-lo. Quando a polícia se recusou, os muçulmanos se rebelaram, ateando fogo na Igreja Ágape Mbagala e na Igreja Evangélica Luterana da Tanzânia. Com o decorrer dos dias, mais igrejas, incluindo uma Anglicana e a Igreja de Cristo, foram atacadas: duas em Kigoma e uma em Zanzibar.

 Carros também foram destruídos e queimados. 86 pessoas foram presas por provocar tumultos e outras 32 por destruírem propriedades das igrejas. Sheikh Issa Ponda Ponda, secretário-geral do Conselho das Organizações Islâmicas foi preso por incitar a violência.

 Ele culpou a polícia, dizendo que se os agentes tivessem dado a "devida importância" ao assunto, os muçulmanos não teriam se sentido tão 'marginalizados' e injustiçados.

 Na Tanzânia, ofensas contra o Alcorão e os seguidores de Maomé não são consideradas crime de blasfêmia. No entanto, em 23 de julho de 2012 um juiz na cidade costeira de Bagamoyo condenou a adolescente cristã Eva Abdullah (17) a dois anos de prisão depois de fundamentalistas islâmicos a acusaram falsamente de profanar o Alcorão. Eva foi acusada após se converter ao cristianismo e resistir à pressão de fundamentalistas islâmicos que queriam obrigá-la a voltar para o Islã.

 Depois de julgar a menina sem provas e dados que comprovassem a veracidade da acusação, os radicais, supostamente, teriam subornado o juiz para que ele punisse Eva. O medo de retaliações fez com que os cristãos locais não se envolvessem no caso. Apesar de tudo isso, Eva dá graças ao Senhor todos os dias pelos guardas prisionais que têm cuidado dela e a protegido na prisão.

 Pedidos de oração


Ore para que os cristãos tenham sabedoria para agir conforme Jesus nos ensinou. Para que a violência não seja incentivada também entre os crentes e para que os irmãos busquem a paz na região.

 Peça a Deus por motivação e encorajamento dos líderes da Tanzânia, para que eles defendam os direitos humanos, a liberdade e o Estado de direito dos cristãos no país.

 Interceda por um avivamento para o Corpo de Cristo na Tanzânia, de modo que os crentes sejam despertados e fortalecidos a continuar a missão de propagar o Evangelho aos muçulmanos.

 Ore pela proteção de Emmanuel Mwinuka (13) e sua família, que enfrentam a ira islâmica por causa de uma brincadeira infantil que deveria ter sido evitada. Peça para que, em seu coração, Emmanuel entenda que sua atitude também não foi correta. Ore a Deus para que todas as suas necessidades sejam supridas, ele se arrependa e peça perdão.


  Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

PMs de Cristo lançam campanha “Ore pela sua polícia”

 Pms de Cristo


A intenção é mobilizar cristãos a clamarem pela paz social durante 52 dias de jejum

 Inicia nesta quinta-feira (25) a campanha de jejum e oração “Ore pela sua polícia” promovida pelo ministério PMs de Cristo com o objetivo de unir cristãos dispostos a clamar pela paz social durante 52 dias.

 A campanha vai durar até o dia 15 de dezembro, data da comemoração dos 181 anos da Polícia Militar de São Paulo. A quantidade de dias de jejum foi determinada de acordo com o livro de Neemias, que narra a restauração dos muros da cidade de Jerusalém.

 Trazendo essa passagem bíblica para os dias atuais, os PMs de Cristo enxergam a profissão como os muros da cidade, protegendo as pessoas, trabalhando para combater o crime, preservando a ordem pública e promovendo a paz social. Por isso, se a força policial estiver fragilizada e corrompida através dessas brechas a população estará vulnerável à violência, corrupção e injustiça.

 O projeto será dinâmico e interativo, para participar voluntários e igrejas podem se cadastrar no site www.pmsdecristo.org.br e assim poderão participar dos “relógios” de oração.

 Os cadastrados receberão informações sobre os motivos de oração e terão a oportunidade de conhecer melhor a atividade policial, reconhecer e valorizar a figura do policial militar e seus familiares.

 Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 28 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A música ganha um novo significado na Síria

 Diferente de outros lugares do mundo, na Síria, as crianças acordam com o som de uma “música” diferente; convivem com ele durante o dia e, quando vão dormir, ainda podem escutá-lo: tiros e explosões


 Dezenove meses de luta e nenhum sinal do fim da guerra civil na Síria. Essa é a realidade dos milhões de sírios que vivem no país em que, anos atrás, Saulo se converteu, a caminho de Damasco.

 "Conversei com uma menina ontem, em Damasco", disse Salma*, contato da Portas Abertas na Síria. “Ela compartilhou uma mistura de seriedade e humor que demonstra a situação terrível na qual vivem as crianças no país, hoje em dia. A Yasmin me contou que há chuvas e trovoadas em Damasco quando a temporada de outono está se aproximando. Mas ultimamente, ela continuou a me dizer com um pequeno riso, 'está chovendo e trovejando não apenas a chuva que Deus nos envia, mas todo o tipo de coisas’. Crianças chamam o som de explosões, ataques, tiros de canhões de música”, narrou Salma.

 Yasmin também contou sobre bombardeios perto de sua escola. "Todas as janelas quebraram mas, graças a Deus, eu não fui atingida pelo vidro. Enquanto todos os alunos estavam correndo, com muito medo e chorando, eu e um amigo pudemos sentir a paz de Jesus sobre nossas vidas”. Que lições profundas essas crianças têm aprendido!

 "Bombardeios com mísseis e ataques armados têm acontecido em todo o país. Nas regiões de Aleppo e Damasco só tendem a aumentar", alertou Salma. "Mas a misericórdia de Deus está sobre a Sua Igreja. A dor e o sofrimento são vistos diariamente, mas a igreja tem mantido sua esperança em Jesus."

 A realidade é dura. No último domingo (21), houve um ataque à bomba no bairro cristão de Bab Toma, na cidade de Damasco. "Treze pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas. Uma pessoa da Igreja Presbiteriana morreu. Jenna, da Igreja do Nazareno foi ferida. Ela contou como Deus levantou-a por um milagre e a colocou de volta no chão. Ela passou pelo carro com a bomba apenas três segundos antes de o veículo explodir, perto das 11 horas da manhã”, relatou Salma.

 Um dos pastores de uma igreja próxima à explosão disse que o ataque não aconteceu muito tempo depois do término do culto daquela manhã. "Mesmo com a perseguição assim tão evidente, muitos irmãos voltaram à igreja para o culto da noite”, afirmou o líder cristão.

 Um pastor de Aleppo confirmou que os preços dos produtos estão cada vez mais altos. "Estamos em uma situação muito difícil e ainda não sabemos onde vamos parar. Mas, graças a Deus, depois de uma semana sem água corrente, temos água novamente. Ter água é um luxo nos dias de hoje”, contou.

 Em muitas situações, as pessoas em Damasco vivem a proteção de Deus e testemunham sobre isso. Martitza compartilhou: "Meu quarto foi destruído por uma granada que caiu nas proximidades. Minha cama foi dividida ao meio. Porém, naquela noite, eu estava tomando conta da minha sogra, que está muito doente. Se estivesse em casa, eu morreria na minha cama."

 Um líder cristão da mesma cidade ficou ferido durante o bombardeio que atingiu o prédio de uma Igreja Ortodoxa. No ataque, ele caiu da escada e perdeu um olho. Em meio aos combates, é comum a ocorrência de sequestros. De acordo com Salma, um sacerdote e sua esposa foram sequestrados em Katana. “Ataques contra cristãos em áreas específicas têm aumentado consideravelmente." Ela declarou que as Igrejas continuam fazendo o seu melhor para alcançar as pessoas prejudicadas e cuidar delas. "Eles concentram-se no auxílio aos necessitados e esperam em Cristo por Seus planos de paz."

 Pedidos de oração

 • Ore, pedindo fortalecimento para os líderes das Igrejas sírias. O estado constante de guerra e violência tem provocado muito cansaço, mas eles têm feito o seu melhor para continuar lidando com a crise diária.
 • Peça a Deus por segurança e ousadia para aqueles que têm permanecido firmes, mesmo em meio às tempestades.
 • Clame por paz na Síria.

 *Por razões de segurança, todos os nomes citados no texto foram alterados.

 Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 23 de outubro de 2012

A liberdade religiosa está ameaçada em toda a Ásia

 Um relatório recente sobre liberdade religiosa de minorias na Ásia constatou que, no ano passado, a perseguição a cristãos não só continuou como em muitos países até piorou


 Emitido na última terça-feira (16), em Roma, pela fundação Aid to the Church in Need (Ajuda à Igreja que Sofre, tradução livre), o relatório destacou um "ano terrível" para o Paquistão, após o assassinato de dois líderes políticos, Salman Taseer e Shahbaz Bhatti , unicamente por terem se posicionado contra a lei da blasfêmia vigente no país.

 A China viveu "enormes violações da liberdade religiosa", acrescentou o documento; enquanto o Vietnã parecia estar seguindo seu vizinho do norte, promovendo grupos religiosos patrióticos em oposição à Igreja.

 Myanmar fez pouco progresso em direção à tolerância de religiões minoritárias, apesar de suas recentes reformas políticas; ao mesmo tempo que, na Coréia do Norte, a liberdade religiosa continua a ser "totalmente negada."

 Enquanto isso, segundo o relatório, a Índia testemunhou a aplicação crescente de leis anti-conversão, que coincidiu com um aumento nos ataques contra as minorias.

 Ao falar no lançamento do relatório, John Dayal, secretário-geral do Conselho Cristão da Índia, disse que o aumento rápido e recente de grupos extremistas hindus em oposição ao que eles percebem como uma ameaça islâmica foi o principal fator por trás do agravamento da perseguição religiosa em 2011. "A Índia está em um estado de negação", disse ele. "O país se recusa a reconhecer que há violência deste tipo."

 O menor grupo no sistema de castas da Índia representa 60% dos cristãos no país; a possibilidade de que os "intocáveis" se unam através do cristianismo e possibilitem uma ameaça "à política das castas superiores" fez com que autoridades agissem lentamente proibindo o direito de escolha a uma fé religiosa, explicou Dayal.

 Em outros lugares, os ataques de muçulmanos contra cristãos continua. No sul das Filipinas, no ano passado, assim como em Bangladesh e Sri Lanka, a intolerância entre religiões diferentes pode ser constatada em várias ocasiões.

 A Tailândia, porém, foi considerada como um dos poucos pontos brilhantes, um dos primeiros países da Ásia a conseguir "progresso em diálogo inter-religioso".

 A Porta Abertas tem um projeto de apoio ao trabalho social na Ásia Central. Clique aqui para saber como ajudar. Não deixe de orar pelo crescimento do Evangelho na Ásia.

Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 23 de outubro de 2012

“Nunca me esquecerei daquele dia”

 “Encontrei conforto no Salmo 23", disse Hannatu Dantong. "Lembrei-me que o Senhor sempre vai cuidar de mim, mesmo durante os momentos mais difíceis."


 Já se passaram quase três meses desde que o marido de Hannatu Dantong morreu. Muitos colegas e familiares a apoiaram durante esse tempo, mas ela permanece em um profundo estado de luto. Em 8 de julho, o senador nigeriano Gyang Dantong foi assistir a um funeral de mais de 100 cristãos, mortos no dia anterior por membros do grupo radical Boko Haram, no estado de Plateau. Enquanto os corpos eram enterrados, homens armados se infiltraram entre os presentes e atiraram contra todos os que ali estavam.

 "Uma das coisas mais difíceis de lidarmos é o fato de que nós ainda não sabemos exatamente o que aconteceu naquele dia", desabafou Hannatu Dantong, durante a visita de um colaborador da Portas Abertas. "Tudo o que sei é que homens armados invadiram o funeral e mataram meu marido e outros cristãos que mal haviam se recuperado da perda de parentes e amigos queridos."

 Gyang Dantong foi membro da Assembleia Nacional da Nigéria. Ele representava Jos, capital do Estado de Plateau. Atuou quatro anos na Câmara dos Deputados e, depois, foi eleito para o Senado, onde trabalhou durante os últimos cinco anos. Militante pela paz na região, em sua função, Dantong teve de enfrentar muitas divisões culturais, religiosas e tribais.

 Médico por formação, Dantong era cirurgião no Hospital Cristão Vom, na área rural de Plateau. Sua eleição para a Assembleia Nacional o levou para a capital, Abuja. Apesar da distância (150 km), toda semana ele ia ao hospital no intuito de ajudar com cirurgias.

 "Meu marido fez muitas coisas para a Nigéria", disse a viúva. "Eu sei que a sua vida abençoou muitos e Deus continuará usando o seu legado. Ele amava a Nigéria e o povo nigeriano, a quem servia com todo o zelo."

 Hannatu Dantong tem três filhos. Dois dele, Dan e Grace, frequentavam a universidade, mas decidiram ficar em casa para fazer companhia à sua mãe durante este tempo doloroso de lamento e luto.

 "Eu nunca vou me esquecer daquele dia", disse ela. "Meu marido foi ao funeral no início da manhã e planejava retornar logo para me acompanhar à igreja. Como havíamos combinado o horário, e ele demorava a chegar em casa, eu fiquei bastante preocupada e liguei para o seu telefone celular várias vezes, mas ele não atendeu. Fiquei tão angustiada que entrei no carro e dirigi até o local do funeral. Antes mesmo de chegar lá, recebi um telefonema com a terrível notícia de que meu marido havia sido morto."

 "Gyang amava os nigerianos e a obra do Senhor neste país. E eu o amava muito", disse ela, "é muito difícil avançar sem ele."

 Perseguição aos cristãos

 A Nigéria ocupa o 13º lugar na classificação de países que mais perseguem os cristãos. Embora exista liberdade para evangelizar, há uma forte oposição dos muçulmanos contra os cristãos que praticam este ministério. A oposição islâmica já foi responsável pela morte de muitos mártires, especialmente na região norte do país.

 O estado de Jos é o local de maior tensão entre cristãos e muçulmanos: entre 1999 e 2001, uma série de revoltas e motins ocorreu na cidade, onde mais de mil pessoas foram mortas. No natal de 2011 diversos ataques à bomba foram direcionados contra igrejas cristãs nos quais mais de 40 pessoas foram mortas. O grupo radical islâmico Boko Haram assumiu a autoria dos atentados. Abaixo, leia outras notícias sobre o aumento da violência na região. Não deixe de orar pelo restabelecimento da paz na Nigéria.

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  Fonte:http://www.portasabertas.org.br/
Postado em 23 de outubro de 2012

Pastor compara cristão ao cedro-do-líbano

 No culto de doutrina, pastor compara cristão ao cedro


Presidente da AD em Campina Grande, pastor Daniel Nunes foi o ministrante da noite

 Dentre os obreiros que estavam visitando a igreja-sede da Assembleia de Deus em Maceió, na noite desta terça-feira (23), o pastor Daniel Nunes da Silva, presidente da igreja no município de Campina Grande, na Paraíba, foi o escolhido para ministrar a palavra do Senhor. E com uma mensagem profunda em que comparava o servo de Deus ao cedro (árvore robusta), o líder assembleiano agradou os que estavam presentes com uma reflexão sobre a condição humana e a dependência divina. Duas pessoas se converteram no momento do apelo.

 Citando sempre as características do cedro-do-líbano, o pastor Daniel destacou que em várias situações o cristão pode se assemelhar ao arbusto. Dentre elas, a necessidade da planta de ser regada para se manter viva. Na explicação do pregador, o crente precisa estar imerso na água da vida, que é Cristo, para assegurar a manutenção espiritual. Além disso, aconselhou a Igreja a se manter com as raízes fincadas e aprofundadas na Terra. Só assim, na opinião dele, não há como morrer.

 Entretanto, de acordo com o ensinamento, o cedro é bastante tolerante a ambientes secos. Sobre esta característica, o pastor esclareceu que o crente, embora esteja atravessando situações contraditórias, consegue sobreviver, já que tem o Senhor como o grande provedor na secura.

 Outro ponto semelhante diz respeito à forma do cedro-do-líbano de ‘abraçar’ rochas para garantir o sustento. “Da mesma forma, o crente deve estar na rocha, que é Jesus Cristo, para continuar firme e forte. Podem vir fatores externos, como os climáticos, que poderão torná-lo frágil, mas se estiver arraigado à rocha nada pode derrubá-lo”, ensinou o pastor que pregou no culto de doutrina.

 Além do pastor Daniel Nunes, estavam presentes, na noite desta terça-feira, os pastores Dari Ferreira da Silva (vice-presidente da Assembleia de Deus em Campina Grande/PB), os tesoureiros daquela igreja, pastores Oziel da Silva e José Osvaldo da Silva, o missionário Daniel (Angola) e o pastor Abiezer Apolinário (Salvador/BA). Louvou ao Senhor a União de Mulheres da Assembleia de Deus no bairro do Feitosa (Umadef). O maestro Josué Francisco entoou os hinos congregacionais, no início do trabalho, que foi celebrado pelo pastor-presidente José Antonio dos Santos.


















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Postado em 23 de outubro de 2012

Pastor foi queimado até a morte oito dias após seu casamento no Quênia

 Pastor foi queimado até a morte oito dias após seu casamento no Quênia


Reportagem visitou Damaris, viúva de Jackson, um dos pastores que foi morto em um ataque contra cristãos

 A Portas Abertas visitou Damaris, viúva de Jackson, um dos pastores que foi queimado até a morte, no Quênia, em um ataque contra cristãos. "Eu tive o privilégio de conduzir Jackson Kioko ao Senhor, no ano de 2008", contou Samuel Wainaina, pastor e fundador da Igreja de Melquisedeque, em Mombasa. "Depois disso, eu o discipulei por dois anos, antes do seu treinamento para o ministério. Eu investi muito nele porque era evidente que, apesar de ser relativamente jovem na fé, o pastor Jackson era um homem muito dedicado a Deus, valente na obra do Senhor”, contou.

 “Ele era um evangelista apaixonado, que viveu para cumprir apenas uma função, pura e simplesmente: transformar o maior número possível de pessoas com quem tinha contato em discípulos do Reino de Deus. Ele era um trabalhador muito esforçado e confiável. Infelizmente eu perdi um valioso amigo e colega de trabalho no ministério, ele foi o meu assistente. Como igreja, perdemos um jovem muito generoso, uma bênção na casa de Deus", concluiu o pastor Samuel.

 O pastor Samuel falou sobre a morte de Kioko durante a visita de um colaborador da Portas Abertas à cidade costeira de Mombasa que, posteriormente, também foi levado à esposa do falecido Jackson, de 29 anos, Damaris Kioko. Quando estavam a caminho da casa de Damaris, Geoffrey, o jovem indicado pelo pastor Samuel a guiá-los até a viúva, contou como o grupo de jovens da Igreja Melquisedeque perdeu uma voz unificada que os encorajava a serem mais espirituais e verdadeiros adoradores, pessoas de oração. Ele contou que Jackson sempre participou das orações noturnas e incentivava os jovens, futuros trabalhadores da igreja, a assumirem a liderança dos serviços da noite, como parte de sua formação. “Ele reunia a juventude da igreja e mostrava-lhes o que significa servir a Deus”, disse.

 Ao chegarem à casa simples e confortável dos Kioko, Damaris delicadamente os conduziu para dentro. Já no início da conversa, os participantes haviam adquirido uma comunhão tão grande, que era evidente a dor que ainda machucava o coração de Damaris; ela ficava visivelmente sem fôlego ao falar sobre Jackson. A lembrança do que tinha acontecido com seu amado fazia com que seu peito se comprimisse tanto que ela falava de maneira ofegante.

 Muitas vezes, sua voz era apenas um sussurro. Percebendo o quão doloroso a narração daquilo tudo estava sendo, o colaborador da Portas Abertas que a ouvia perguntou se ela queria parar, mas a resposta foi: "Não, está tudo bem", seguida de seu depoimento: "Jackson era tão sincero. Ele tinha a mente aberta, para frente, orava muito, era um trabalhador esforçado. Tinha apenas um objetivo na vida e dizia que era o seu chamado: ganhar almas para Jesus. Ele não se importava com o lugar que precisasse ir ou com quem falaria, tudo o que ele queria era que todo mundo que estivesse ao seu alcance ouvisse sobre Cristo".

 "Estas foram as qualidades que me atraíram nele. Nós nos conhecemos na igreja Melquisedeque, onde eu servia como cantora evangelista e integrava a equipe de mídia. Por um tempo, nós nos paqueramos e, quando ele se declarou, eu aceitei de bom grado”, contou Damaris com um sorriso tímido. "Ficamos noivos no ano passado e planejávamos nos casar neste ano. Esses planos foram abençoados pelo Senhor e no sábado, 28 de abril de 2012, fomos finalmente declarados marido e mulher em uma cerimônia maravilhosa. Membros de nossa igreja, famílias e amigos alegraram-se conosco.

 " E continuou: "Segunda-feira, 7 de maio, foi o primeiro dia de Jackson de volta ao trabalho, após o casamento e, como de costume, ele partiu em uma missão de evangelização. Nós nos separamos felizes, eu não imaginava que nunca mais o veria novamente". Damaris fez uma pausa e, em seguida, declarou com uma tristeza silenciosa que trouxe lágrimas aos olhos "Oito dias . Eu estive casada por apenas oito dias. Queimaram o nosso futuro, quando queimaram Jackson. Nós nem sequer temos um corpo para enterrar”.

 A declaração foi dita de uma maneira tão angustiada, que soou apenas um sussurro. "Jackson tinha 34 anos, era o primeiro de nove filhos do Sr. e Sra. Musyoki. Ele tinha duas irmãs e seis irmãos. São uma família grande e amorosa, que me acolheu em seu convívio e têm me apoiado muito desde que tudo aconteceu. Por favor, orem por essa família também, eles sofrem a dor de ter perdido um filho servo do Senhor, trabalhador".

 "Como você é capaz de continuar?", perguntou-lhe o colaborador da Portas Abertas. Ela parou por um momento e depois respondeu: "Somente através das orações e o apoio de amigos, familiares e membros da igreja. Eles oram todo o tempo por mim. Isso me deu força para prosseguir. Peço mais orações, por favor! É tão difícil! Ni mzigo siwezi kubeba peke yangu (é um fardo que eu não tenho força para carregar sozinha). Ajude-me a carregá-lo através de suas orações. Eu não sei como passar por isso. Eu preciso de Deus, preciso dEle para me impulsionar para frente, para me levar adiante. Eu preciso que Ele me tome em seus braços, quando eu não posso andar. Tudo o que preciso agora é de Deus. E eu preciso das orações da igreja ao lado das minhas, para os momentos de maior fraqueza. Por favor, orem por mim".


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Postado em 23 de outubro de 2012

Igreja no Irã teme que membros detidos sejam torturados

 Perseguição aumenta e pastores são ameaçados


Muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados

 No Irã, o 5º país que mais persegue os cristãos, irmãos relatam violência física, ameaças e discriminação por causa de sua fé. Muitos cultos têm sido monitorados pela polícia secreta. Muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. O líder de uma das maiores igrejas domésticas no Irã informou que, recentemente, membros de sua congregação foram detidos e torturados, pressionados a confessar crimes que não cometeram.

 "Estamos preocupados especialmente com sete cristãos da nossa Igreja, que foram levados para a prisão na sexta-feira (12)", disse o membro do conselho da Igreja do Irã, Firouz Khandjani. "Acreditamos que as autoridades iranianas estão tentando fazê-los confessar as acusações de ‘atividades que ameaçam a segurança do Estado”, frisou. "Na prisão, há autoridades que se fazem de “bons moços” alegando que estão “à procura de soluções”, assim como há “maus moços" que torturam os prisioneiros”, explicou Khandjani, que também já foi detido.

 Ele disse que a perseguição acontece quando as reuniões cristãs são vistas pela liderança do país como "piores do que encontros políticos". "Oponentes do governo podem, eventualmente, parar suas atividades sob pressão. Mas um cristão não pode nunca deixar de ser cristão", acrescentou Khandjani.

 Adversário político

 "Todos que não são muçulmanos xiitas são considerados adversários políticos", explicou Khandjani. Khandjani falou à agência de notícias BosNewsLife a partir de um local não declarado, em meio a preocupações de segurança, e revelou que mais de 400 cristãos evangélicos foram presos só neste mês pela “Gestapo iraniana", expressão que ele usa para classificar o temido serviço de inteligência do Irã.

 Os membros da Igreja do Irã foram detidos durante um culto na cidade de Shiraz. Entre eles, Mohammad Roghangir, conhecido localmente como “irmão Vahid”, que liderou uma reunião da igreja doméstica com a presença de 15 pessoas. Outros cristãos capturados durante o ataque foram identificados como Eskandar Rezaie, Haghighi Bijan, Ameruni Mehdi e Lahooti Shahin. "Também estamos preocupados com a irmã Roxana Forughi, já que esta é a segunda vez que ela é presa", disse Khandjani.


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Postado em 23 de outubro de 2012

Morre a conhecida 'Irmã Tamar', de Arapiraca-AL

 Corpo da Irmã Tamar sendo exposto para visitação


Ela morreu em SP, aos 52 anos, vítima de um câncer

 Morreu na madrugada desse sábado (20), em Barretos, aos 52 anos, a missionária Tamar Fernandes da Silva, mais conhecida em Arapiraca como “irmã Tamar”. Membro da Assembleia de Deus, ela lutava há dois anos contra um câncer e realizava tratamento no Hospital de Barretos, em São Paulo.

 Seu corpo chegou a Arapiraca já na manhã desse domingo (21), onde milhares de pessoas puderam dar seu último adeus, em culto no templo da Assembleia de Deus do bairro Brasília. Irmã Tamar era bastante conhecida entre os evangélicos de Arapiraca pela sua dedicação a obra cristã, e por passar por diversas congregações das Assembleias de Deus do município.

 O culto de despedida contou com centenas de pessoas que prestaram seu último adeus com louvores e testemunhos relacionados à missionaria. O corpo foi exposto para visitação até as 16 horas no templo, de onde seguiu em grande cortejo até o cemitério Pio XII, onde foi sepultado já no fim da tarde.


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Postado em 23 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Caravana leva brinquedos a povoados em Maragogi-AL

 Caravana da Felicidade em Maragogi-AL


Projeto também disseminou a mensagem de salvação para as crianças

 Nos dias 13 e 14 de outubro, projeto para crianças percorreu a cidade de Maragogi. A Caravana da Felicidade, dirigido pelo casal de obreiros assembleianos Pb. Elias Noé e Mônica Rocha Felix, teve o intuito de levar brinquedos e a mensagem da Salvação para as crianças que muitas vezes são esquecidas pelos projetos de evangelização. O casal congrega na AD em São Bento, Maragogi-AL.

 A cidade foi impactada, principalmente os povoados de Peroba, Ponta de Mangue, Barra Grande, Carão, Destilaria São Gonçalo, São Bento. A caravana contou com vários jovens da AD em Maceió como voluntários. Destaque para o diretor do Ministério de Evangelismo Jovem Nação Resgatar, auxiliar Mário Santos (AD Nova Vila).

 Cerca de mil brinquedos e bíblias foram distribuídos para as crianças carentes da região. Para descontrair, os palhaços Mortadela e Salame, do Nação Resgatar, entraram em ação com brincadeiras e muita diversão. O evento foi confirmado por Deus com a salvação de três para o Senhor Jesus.
 











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Postado em 22 de outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Especialista afirma que “guerra de Gogue e Magogue” está próxima

 Especialista em profecias afirma que guerra de Gogue e Magogue está próxima


Conferência nos EUA analisou a realidade profética do mundo

 Doutor Mark Hitchcock, autor de dezenas de livros, esteve pregando durante o final de semana na conferência “Compreendendo os Tempos” em Minnesota, organizada pelo Ministério Olive Tree. A 15 ª conferência anual teve participantes de vários países, como Índia e Jerusalém.

 Ele afirma que as notícias que estampam os jornais de hoje revelam a existência de uma nova aliança de nações que repetem os tempos bíblicos, e seu inimigo comum seria Israel. “É como se as manchetes de hoje fossem escritas há 2.600 anos”, disse Hitchcock.

 Apontou especificamente para uma profecia encontrada em Ezequiel 38, que parece estar próxima de se cumprir. Conhecida como a guerra de Gogue e Magogue, o texto fala sobre uma aliança de nações que guerreiam com Israel.

 O que torna este último século diferente dos outros, disse Hitchcock, é que Israel foi novamente reconstituído, conforme descrito em Ezequiel 37, na profecia dos “ossos secos”. Ele diz que nações como Rússia, Irã, Líbia e Turquia nunca foram aliadas ao longo da história, mas nos últimos tempos esses países não são apenas destaque nas manchetes, eles parecem estar formando alianças não muito amigáveis com Israel.

 “Todas as nações de Ezequiel 38 são identificáveis hoje e estão fazendo alianças umas com as outras”, disse Hitchcock.

 Ele também aponta que a profecia mostra que as nações que podem atacar Israel passaram a olhar para o país com outros olhos nos últimos dois anos. “A partir de 2010, descobriu-se que Israel tinha gás natural e petróleo, algo que, de repente faz a sua terra ser muito atraente”, disse Hitchcock.

 Haverá grandes poderes mundiais unidos nessa batalha:

 1 – a federação de dez reinos, que constitui a forma final do quarto grande Império Mundial;

 2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);

 3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);

 4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África.

 Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2.2; Is 34.2; Zc 14.3; Ap 16.14; 17.14; 19.11,14,15,19,21).

 Enquanto essa profecia pode ser perturbadora para alguns, Hitchcock tem certeza que ela pode oferecer conforto também. “Deus está sempre no controle”, disse ele.

 Enquanto as pessoas anseiam pelas respostas de uma infinidade de perguntas sobre o que o futuro reserva, Hitchcock disse à multidão: “A Bíblia é o único lugar que podemos ir para saber o diz o futuro”. Ele disse ainda que os cristãos devem “viver suas vidas com intensidade”. “Há duas grandes magnitudes na vida que todos nós devemos viver com plena consciência: a pequenez do tempo e a grandeza da eternidade”, disse.

 Bill Koenig, conhecido escritor e jornalista que já trabalhou na Casa Branca, também participou do evento.

 “Estes não são tempos normais”, disse ele. “Todas as principais áreas da profecia estão em jogo”.

 Koenig escreveu um livro que pesquisou e documentou as catástrofes que correspondiam aos esforços para se pressionar Israel a dividir sua terra. Ele disse à multidão que as ações contra Israel parecem persistir ao longo dos tempos.

 Também alertou sobre o impacto do Islã radical, e disse que Obama tem defendido o Islã. “O que Obama está fazendo em relação à perseguição e morte de cristãos?”.

 Outro palestrante de destaque no evento foi escritor e pastor da Moody Bible Church, Erwin Lutzer.

 Lutzer abriu seu sermão mencionando a guerra do Islã contra o Cristianismo e falou sobre as semelhanças entre a Alemanha nazista e a América de hoje, e lembrou os ouvintes: “Quando Deus é separado do governo, o julgamento vem em seguida”.

 Em seguida, falou sobre a próxima eleição norte-americana. “As coisas estão tão ruins que não podemos mudá-las simplesmente mudando a administração”, disse. “O verdadeiro problema da América é reconhecer novamente que só Deus deve ser adorado”.


Fonte:http://www.adalagoas.com.br/
Postado em 12 de outubro de 2012

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